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Alguns stands subestimaram o tamanho do público da BGS?

A cada nova edição da Brasil Game Show, os organizadores tentam alinhar e criar projeções de público para oferecer uma melhor experiência aos frequentadores, que em consequência geram uma maior receita e visibilidade para os mesmos. Esse ano a previsão era de que mais de 300 mil pessoas passariam pelos 4 dias de evento.

Mesmo assim, a décima edição do maior evento de games da América Latina, apresentou alguns stands de renome deixando a desejar nas alocações para testes de seus games. Falta de brindes, poucas novidades e principalmente um número muito abaixo de estações para jogar games tão aguardados, foram os pontos negativos dessa edição.

Podemos pegar a Ubisoft como exemplo, que trouxe um stand com apenas 5 consoles para testar o novo Far Cry 5, sendo que um desses consoles era exclusivo para a imprensa. Ou seja, em um espaço de aproximadamente 15m², haviam apenas 4 máquinas rodando o jogo para toda a feira, o que acabou gerando uma fila quase quilométrica.

É justo dizer que em outros stands, como o da PlayStation, também era possível conferir o game. Mas, se tratando do novo lançamento de uma franquia tão gigantesca quanto Far Cry, a própria produtora poderia ter cedido um espaço maior, com mais estações disponíveis para jogar.

Ainda sobre a Ubisoft, outro grande destaque da feira foi o espaço destinado à Assassin’s Creed: Origins. Além de poder jogar o game, você também tinha a possibilidade de realizar escaladas baseado na temática da franquia, novidade bem interessante e bastante concorrida pelos fãs. Mesmo assim, faltou um destaque maior para a jogatina, já aqueles que foram determinados a testar o novo game, tiveram que esperar horas na fila, pois só havia três “míseros” consoles disponíveis.

Já os espaços do Xbox e da Playstation, trouxeram bastante opções aos visitantes que queriam testar diversos games. Em média as empresas disponibilizaram entre 4 à 5 consoles para cada jogo que estava em exposição, fazendo que mesmo com grandes filas, não existisse um intervalo tão grande entre um jogador a outro.

Por outro lado, quem estava interessado em testar o Playstation VR, foi obrigado a instalar o aplicativo da empresa e tentar agendar um horário para conseguir testar o novo dispositivo. O que acabou sendo um problema, já que os horários se esgotaram antes mesmo da feira ser aberta no sábado, por exemplo.

Outro stand muito concorrido foi o da Activision, mas apesar do ótimo espaço e do número considerável de máquinas disponíveis, era quase que impossível testar jogos com Call of Duty WWII e Destiny 2 (e depois ainda ter tempo para conferir o restante da feira). Além das filas, outro ponto que deixou a desejar, foi o fato dos espectadores não terem acesso ao que estava ocorrendo dentro do stand, dificultando o acesso de quem queria apenas conhecer o local e ver as pessoas jogando.

Por fim, acredito que os outros stands poderiam seguir o exemplo da Warner Bros. A empresa aproveitou muito bem seu espaço durante a feira, liberando algo em torno de 10 estações para cada um dos seus lançamentos: Shadow of War, Monster Hunter World, FIFA 18, Need For Speed PayBack, entre outros. Além da boa distribuição das filas, que não deixavam os jogadores que aguardavam entediados, também era possível entrar e ver tudo que estava rolando dentro do stand.

No geral, as produtoras conseguiram seu objetivo principal que era a divulgação dos lançamentos. É certo que se houvesse uma melhor distribuição dos espaços, juntamente com um número maior de opções de jogo em cada stand, a experiência para o público seria muito melhor.

Como o evento vem melhorando e muito a cada ano, vamos aguardar ansiosamente pela edição 2018 da BGS e torcer para que as pequenas falhas sejam corrigidas, para que o sucesso da feira continue sempre.

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